Foram encontrados 142 registros para a palavra: reforma da previdencia

Vereadores de Petrolina encampam luta e dizem não a Reforma da Previdência

Os vereadores de Petrolina Gilmar Santos e Paulo Valgueiro foram às ruas da cidade na manhã da última sexta (22) dizerem não à Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal. Servidores municipais e do Estado das áreas da Saúde e Educação, trabalhadores rurais e bancários participaram da mobilização. A manifestação popular se concentrou na Praça do Bambuzinho, no Centro e percorreu algumas ruas da cidade.

O Ato marcou a insatisfação às novas propostas do Governo Federal para a aposentadoria. De acordo com os políticos, a aprovação da reforma vai prejudicar os mais pobres e favorecer a classe empresarial. "Está nas ruas com a classe trabalhadora, estudantes e organizações populares foi fundamental para disparar a luta contra a reforma da previdência. A batalha para impedir que o governo Bolsonaro destrua a aposentadoria dos mais pobres se dará com muita mobilização e o dia de hoje foi uma demonstração de muita força, que deu energia para vencermos essa luta", disse Gilmar Santos...

Juazeiro realiza ato público em protesto contra a reforma da previdência

Lideranças sindicais, trabalhadores/as rurais e urbanos e movimentos sociais de Juazeiro-BA, participaram, na manhã desta sexta-feira (22), da agenda de mobilização nacional contra a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro. O vereador licenciado e diretor executivo da AMA, Agnaldo Meira, esteve presente no ato, realizado na praça São Tiago Maior, no centro da cidade.

As atividades do Dia Nacional de Lutas tiveram início logo cedo, com panfletagem no ponto das barquinhas. Em seguida, ocorreu o ato com discursos da população, contrários à proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que prevê a modificação do sistema de previdência social, que pode prejudicar diretamente a população brasileira...

Movimentos Sociais protestam contra a reforma da previdência em Juazeiro e Petrolina

Movimentos sociais realizaram na manhã desta sexta-feira (22), em Petrolina, um ato contra a reforma da previdência. A concentração dos manifestantes ocorreu às 8h.

O governo federal apresentou no dia 20 de fevereiro uma proposta de reforma da previdência, entretanto as centrais sindicais são contra as mudanças. De acordo com os trabalhadores, as alterações na previdência definidas pelo governo vão dificultar o acesso à aposentadoria, reduzir o valor dos benefícios, além de prejudicar os trabalhadores, principalmente os que têm menores salários...

Maia ameaça deixar articulação política da reforma da Previdência, diz Estadão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou ontem ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que deixará a articulação política pela reforma da Previdência, informa O Estado de S.Paulo.

Segundo a reportagem, Maia tomou a decisão após virar alvo de novo ataque do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, no Twitter. O deputado disse a Guedes, conforme o jornal, que se é para ser atacado nas redes sociais por filhos e aliados de Bolsonaro, o governo não precisa de sua ajuda...

Reforma da Previdência será discutido em ato público na sexta-feira dia 22 em Petrolina

Partidos políticos, movimentos sociais, centrais sindicais, trabalhadores e trabalhadoras farão na próxima sexta-feira (22), uma mobilização pelas ruas do centro da cidade contra a Reforma da Previdência Social.

Segudo os coordenadores do evento o projeto do Governo Federal está em tramitação no Congresso Nacional, e traz prejuízos sérios para o povo brasileiro, a exemplo do aumento no tempo de contribuição, passando a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homem e mulher, idade mínima de 60 anos para trabalhador rural e professor, limita acúmulo de pensão e aposentadoria com desconto progressivo, e pensão por morte prevê cota familiar de 50% mais 10% por dependente, entre outros danos a direitos conquistas com as lutas dos trabalhadores...

Salários ficam comprometidos sem reforma da Previdência, diz governo

A União terá dificuldades em pagar os salários do funcionalismo a partir de 2020, caso a reforma da Previdência não seja aprovada. Sem as mudanças nas regras para aposentadoria, os gastos com saúde, educação e segurança ficarão comprometidos antes de 2023. As conclusões constam de relatório divulgado na sexta (15) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. 

Segundo a secretaria, a não aprovação da reforma põe em risco a solvência do Estado. Isso porque o crescimento da dívida pública, prevista para encerrar 2019 entre 78,3% e 80,4% do PIB (Produto Interno Bruto), vai disparar para 83,9% em 2020 e 102,3% em 2023, na falta de mudanças na Previdência. De acordo com a nota técnica, o rombo da Previdência acumulado em 12 meses saltou de 1,3% do PIB em novembro de 2009 para 2,9% do PIB em novembro de 2018...

Agricultores discutem reforma da previdência e impactos na aposentadoria rural

Os possíveis cortes na aposentadoria rural e seus impactos para a população mais carente, como o aumento da fome, do desemprego e do êxodo rural, além dos prejuízos econômicos serão assuntos debatidos em três audiências regionais organizadas pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape) e seus Sindicatos, em conjunto com diferentes movimentos e organizações sociais.

Essa realidade ocorre em virtude de um conjunto de propostas e medidas adotadas pelo governo federal, entre elas, a Medida Provisória 871/2019 e a PEC 06/2019. Foram convidados para participar das audiências, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores do estado, além de representantes das Igrejas...

Reforma da Previdência começa a tramitar na Câmara dos Deputados

Defendida com veemência pelo governo federal e temida por boa parte dos trabalhadores brasileiros, a reforma da Previdência começa a tramitar efetivamente na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, quando o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), promete instalar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira etapa para a discussão do texto. A partir de hoje, os líderes partidários começam as articulações para a indicação dos 66 integrantes do grupo que vai decidir se a PEC 6/19 está de acordo com a Constituição Federal.

A alegação para a mudança nas regras para a aposentadoria é que o sistema previdenciário brasileiro precisa se adequar à nova realidade do país – o que na ponta do lápis vai representar economia estimada de R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, segundo estimativa da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. No sábado, Rodrigo Maia e o presidente se reuniram por cerca de uma hora no Palácio da Alvorada para discutir o assunto. Bolsonaro tem pressa na aprovação do texto, que espera ter o sim do Congresso até julho. “É muito fácil. Pode chegar lá em uma semana na Câmara e em uma semana no Senado e estar solucionada a questão”, afirmou na sexta-feira...

Bancada de Oposição da Casa Plínio Amorim propõe Audiência Pública sobre Reforma da Previdência

A Bancada de Oposição da Casa Plínio Amorim, representada pelos vereadores Paulo Valgueiro, Gabriel Menezes, Cristina Costa, Domingos de Cristália, Gilmar Santos e Elismar Gonçalves, apresentou na sessão da Câmara de Vereadores da última sexta-feira (08), o Requerimento para que seja instituída uma Audiência Pública para discutir sobre a Reforma da Previdência disposta na proposta de emenda constitucional (6/2019) enviada pelo Governo Federal ao Congresso.

A bancada oposicionista propôs debater sobre os e efeitos de reformulação para a população de Petrolina. De acordo com o líder do grupo, Paulo Valgueiro, a proposta do debate é para avaliação da melhor forma de atenuar os efeitos da reforma à população local. "Uma vez que a reforma, do jeito que foi apresentada, maltrata o povo, retira direitos e faz com que a nossa Previdência passe de um sistema solidário constituído na Constituição Federal de 1988 para um regime de capitalização e as mudanças para a Previdência valerão, automaticamente, para Estados e municípios. A população precisa ser ouvida e manifestar seus interesses e opiniões a respeito do tema, de fundamental importância para o Brasil. E Petrolina, dada a sua importância política e econômica no cenário nacional, temos dois deputados federais e um senador representando o nosso município e o nosso Estado, aliado às suas peculiares características socioeconômicas, precisa ter voz ativa e papel de relevância nessas discussões", defendeu...

Reforma da Previdência traz incerteza e preocupação para trabalhadores do campo

Incertezas e preocupação: essa é a reação de pequenos produtores e trabalhadores rurais à proposta do governo para a Reforma da Previdência. Pelas regras atuais, o homem do campo se aposenta com 60 anos. Pela nova proposta apresentada pelo governo federal, a idade mínima se mantém a mesma para homens, mas o tempo de contribuição com o INSS vai aumentar de 15 para 20 anos.

Para o agricultor Itamar Gomes, que tem 29 anos de contribuição, nada muda. Mas, mesmo assim, ele está inseguro. "O medo da gente, para falar a verdade, é nem conseguir se aposentar. Porque está cada vez mais ficando mais difícil, estão pondo mais obstáculo", afirma. Para as mulheres, a nova proposta é mais rígida. A idade mínima para a aposentadoria passaria de 55 para 60 anos. Zelane Gomes, irmã de Itamar, está ainda mais longe de descansar. Ela ainda teria que trabalhar quase duas décadas com a horta e os animais, para só depois garantir o benefício...

Especialistas preocupados com reforma da previdência e tempo de serviço para a mulher agricultora

As mudanças que o governo Bolsonaro pretende realizar com a reforma da Previdência podem resultar numa combinação explosiva que torna o acesso às aposentadorias um sonho cada vez mais distante, especialmente para as mulheres.

Mesmo após o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), afirmar que a idade mínima de acesso às aposentadorias, para elas, poderia cair de 62 anos, como consta na proposta atual, para 60, ainda assim, pouca diferença fará, caso não se alterem os critérios relativos ao tempo de contribuição do projeto que foi apresentado ao Congresso Nacional...

FBC: Governo precisa da Reforma da Previdência para equilibrar as contas

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu nesta terça-feira (26) a aprovação da Reforma da Previdência para que o governo consiga equilibrar as contas públicas. Ele lembrou que o governo gastou R$ 300 bilhões em 2018 para cobrir o déficit da Previdência. Por outro lado, investiu apenas R$ 50 bilhões.

"São 30 milhões de aposentados no Regime Geral e 1,5 milhão no Regime Próprio. Estamos falando de 31,5 milhões de brasileiros que estão consumindo R$ 300 bilhões do país. E o governo federal não conseguiu investir R$ 50 bilhões para levar creche, escola, hospital, energia e estrada para a população. Tem 200 milhões brasileiros que estão sendo mal atendidos, e isso não pode continuar", destacou...

Presidente do Senado diz que Bolsonaro precisa articular para garantir aprovação da reforma da previdência

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a Casa está ciente da necessidade de priorizar a reforma da Previdência. Em um café da manhã que ofereceu para a imprensa na residência oficial, ele garantiu ser regimental a criação de uma comissão especial para acompanhar a tramitação do projeto na Câmara e afirmou que o objetivo dessa iniciativa é contribuir para o aperfeiçoamento do texto, a fim de dar celeridade ao processo.

"Esse colegiado, cuja formação será decidida nesta terça-feira, respeita todos os prazos e o espaço para a oposição questionar. Vai adiantar muito o trabalho e, por se tratar de uma comissão sugestiva, todas as sugestões serão divididas com os partidos da Câmara, para que os deputados sintam qual é o “termômetro” do Senado...

Fernando Bezerra Coelho é uma aposta de Bolsonaro por reforma da Previdência

A indicação do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) para a liderança do Governo no Senado Federal, na última quarta-feira (22), em meio a uma crise política que já reflete no Congresso, é um sinal de aposta do governo em um parlamentar mais experiente para facilitar o diálogo com o parlamento.

Apesar de não representar a "nova política", FBC possui trânsito no Legislativo, ao contrário do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), indicado para a Câmara Federal, onde a base governista demonstra estar desarticulada - o governo sofreu a primeira derrota de Bolsonaro na Casa, com a suspensão do projeto que altera a Lei de Acesso à Informação, com a proteção aos dados sigilosos...

Proposta de reforma da Previdência aumenta alíquotas de contribuição de servidores públicos ativos

A proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro prevê a unificação das alíquotas de contribuição dos trabalhadores ativos dos setores público e privado. Essa medida, conforme o texto, valerá desde a promulgação da emenda constitucional até a aprovação de legislação posterior. O mecanismo proposto assemelha-se ao do Imposto de Renda. Para cada faixa de remuneração, haverá uma alíquota, começando em 7,5% no caso do salário mínimo, atualmente em R$ 998, e atingindo 14% no teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), hoje em R$ 5.839,45.

Como no serviço público o teto salarial é o subsídio recebido por ministro do Supremo Tribunal Federal, de R$ 39.293,32 desde de janeiro último, a tabela com as alíquotas avança até valor próximo. Assim, a parcela da remuneração que ultrapassar R$ 39 mil terá contribuição de 22%. O Ministério da Economia divulgou, junto com a proposta de reforma da Previdência, as alíquotas efetivas caso a tabela estivesse em vigor. Para o teto do RGPS, por exemplo, a alíquota efetiva da contribuição previdenciária seria de 11,68%, pouco acima da praticada atualmente (11%)...

Valmir critica reforma da previdência de Bolsonaro e dispara: "Governo sem credibilidade"

As críticas não foram poupadas pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) sobre o projeto de reforma da previdência apresentado ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira (20). Assunção considerou a peça "uma piada de mal gosto". O parlamentar alerta que a proposta não passará e defende que o povo vá para as ruas defender seus direitos. "O que existe aí é um governo sem credibilidade e um presidente que mente a todo o momento. Essa nova proposta de reforma da previdência, por exemplo, é uma afronta ao trabalhador e, principalmente, à trabalhadora. Bolsonaro conseguiu piorar a proposta de Michel Temer [MDB], quando propõe, por exemplo, um período de transição de 12 anos e não mais 17 anos". 

Valmir dispara contra a medida e diz que "se não reagirmos, o povo brasileiro vai morrer trabalhando. E os que conseguirem se aposentar, não terão garantia de receber a aposentadoria integral". Outro ponto preocupante detalhado pelo deputado é a completa falta de proposta para o combate à sonegação. "Quem de fato deve à previdência não recebe sequer um alerta. Já o trabalhador é onerado e explorado de forma impressionante. Não há dúvida de que o objetivo de Bolsonaro e de Guedes é desidratar o regime público, solidário e universal para inflar a previdência individual e privada, através de sistemas de capitalização. Não menos importante, o governo ainda privilegia militares e juízes, estes últimos cujos salários são exorbitantes". Munido de dados esmiuçados pelo PT, Valmir também disse que o rombo nos cofres do INSS pode chegar a R$ 85,81 bilhões se somar as renúncias previdenciárias e a apropriação indébita. ..

Reforma da Previdência: veja os principais pontos

O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ele chegou por volta das 9h30 ao prédio do Congresso Nacional.

O texto elaborado pelo governo propõe idade mínima para aposentadoria para homens (65 anos) e mulheres (62 anos), além de um período de transição. Inicialmente, a proposta será submetida à análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e depois será discutida e votada em uma comissão especial da Casa, antes de seguir para o plenário...

Bolsonaro determina inclusão de militares na reforma da Previdência, diz secretário

Isac Nóbrega/PR

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse na noite desta quarta (30) que nenhum segmento da sociedade, inclusive os militares, será poupado na reforma das regras de aposentadoria. Ele espera que a proposta seja aprovada pela Câmara e pelo Senado até meados de julho.

"Uma outra determinação do nosso presidente [Jair Bolsonaro] foi que todos têm que contribuir. Todos têm que contribuir. Esse é o esforço de salvarmos o sistema previdenciário e apresentarmos uma nova Previdência no Brasil. Então a responsabilidade é de todos. Todos os segmentos têm que dar sua contribuição nesse processo", afirmou a uma plateia de parlamentares...

Bolsonaro diz que reforma da Previdência trará cortes substanciais

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (23) que a reforma da Previdência que será enviada ao Congresso trará “substanciais” cortes nos desembolsos previdenciários e estabelecerá uma idade mínima de aposentadoria. Paralelamente, ele confirmou que o plano de privatização está quase pronto.

As declarações do presidente foram feitas durante entrevista exclusiva à emissora de televisão da Bloomberg, empresa internacional de notícias, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial...

Militares intensificam lobby para ficar fora da reforma da Previdência

Após escalar sete ministros com vínculos militares para o seu primeiro escalão, o presidente Jair Bolsonaro enfrenta um lobby da caserna contra o que é considerada a principal medida do governo: a reforma da Previdência. O grupo egresso das Forças Armadas trava uma batalha como forma de ficar de fora da proposta que deve ser apresentada em fevereiro ao Congresso Nacional e é vista como o pontapé inicial para arrumar as contas públicas. Escalado pelos militares para negociar o assunto, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, tentará um encontro com a equipe econômica do governo nas próximas semanas, antes da conclusão do projeto. Ele terá como barreira o time liberal de ministro da Economia, Paulo Guedes, que quer uma reforma ampla e que inclua as Forças Armadas.

Entre as medidas que podem afetar seus integrantes estão em estudo o aumento do tempo de serviço mínimo, de 30 para 35 anos, e o recolhimento da contribuição de 11% sobre as pensões das viúvas dos militares. Integrantes das Forças Armadas contestam a eficácia dessas medidas do ponto de vista de arrecadação e de corte de despesas. Não há ainda previsão de impacto fiscal caso essas mudanças sejam encaminhadas ao Congresso e aprovadas.Em conversa com a Folha, o comandante do Exército, Edson Pujol, se posicionou contra qualquer uma dessas propostas. “Você aceitaria a retirada de algum direito?”, questiona. Pujol afirma que, por causa das particularidades da carreira, os militares deveriam ser poupados da reforma. A equipe política, liderada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defende no geral uma versão mais branda e está mais aberta à exclusão dos militares do texto. Assessores palacianos dizem que caberá a Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, arbitrar. Além de ter um terço de seus ministros egresso das Forças Armadas, o presidente escalou nesta semana um general como seu porta-voz, o então chefe da Comunicação do Exército, Otávio Rêgo Barros...